Em março de 2005, Tales (voz e guitarra) e Diego (percussão) se reuniram descompromissadamente com a simples finalidade de se divertirem, com algo que muito lhes atrai: a música. Em muitas tardes de domingo, aproveitando a criatividade de Tales para composições, começaram a desenvolver o que hoje são as músicas do Maneva.
Imbuídos dessa vontade, Tales, utilizando-se de um violão e Diego de um bongô, efetuaram algumas gravações completamente caseiras, mas que desde já chamavam à atenção daqueles que as ouviam, haja vista a proposta de suas letras, que carregavam contundentes críticas às desigualdades sociais existentes no mundo, e o prazer de viver.
Desta forma, ambos resolveram criar o Maneva, nome de origem africana que tem como significado “Prazer”, o que conota de forma direta a proposta da banda, ou seja, fazer da música a expressão de seus desejos e provocar naqueles que as ouvem inquietação e reflexão sobre os assuntos abordados.
Dentre alguns ensaios, resolveram gravar suas músicas para divulgação, e desde então, descobriram que necessitavam de algo mais profissional, para que assim pudessem demonstrar melhor seu trabalho e divulgar a banda no cenário musical.
Em abril de 2006, entraram em estúdio, para produzir o primeiro trabalho da banda, intitulado com o próprio nome Maneva, onde em meio às gravações, conheceram Felipe (guitarra), um dos técnicos de gravação envolvidos no trabalho, que após o convite da banda veio a integrá-la, sendo integrados posteriormente Fernando (baixo) e Fábio (bateria), concretizando assim, a formação atual da banda.
O CD, lançado em setembro de 2006, conta com 8 faixas, dentre elas dá-se destaque a “Daquele Jeito”, “Meu Pai é Rastafar-I” e “Preto Pobre Suburbano”, sendo estas de grande aceitação do público presente aos shows do Maneva e executadas nas rádios de São Paulo.
Após turnê pelo estado de São Paulo, em abril de 2009, voltam ao estúdio para produção do novo CD intitulado “Tempo de Paz”, contando com 12 faixas, trazendo ao trabalho grandes influências de MPB, Rock e Jazz sendo lançado pela internet para que fosse baixado gratuitamente em novembro do mesmo ano, obtendo um número expressivo de downloads, destacando-se as músicas “Saudades do Tempo”, “Não Vá Dizer que Não” e “Ruínas”.